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Formed a band, we formed a band, look at us, we formed a band!<\/em> \ud83d\ude42 Lembra dessa m\u00fasica? Te cito ela aqui porque, meu, YOU WROTE A NOVEL! (ok, you wrote many novels, already…. but let’s focus on this one here!). Voc\u00ea escreveu um ROMANCE! Certa feita estava eu no teatro do paiol, num show do Andr\u00e9 Christovam, quando um cara atr\u00e1s de mim disse “esse cara \u00e9 um m\u00fasico”. e o povo do conservat\u00f3rio, anos depois, usava muito esse elogio. num lugar onde todos “eram m\u00fasicos”, era uma grande distin\u00e7\u00e3o ser considerado “um m\u00fasico”. Ent\u00e3o te digo agora, voc\u00ea escreveu um romance. Parab\u00e9ns. Da parte dos pe\u00f5es reprodutores da obra alheia (aka tradutores) fico aqui na invejinha dos criadores! Curti acompanhar tuas espirais. curti a pretens\u00e3o, a “aud\u00e1cia”. Deveras \ud83d\ude42 Abra\u00e7o grande, escritor \u2013 Caetano Galindo, vers\u00e3o informal, via e-mail<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Essa Vertigem do Ch\u00e3o<\/em> n\u00e3o se desmente. Tridapalli escreveu um livro corajoso, diferente, dissonante at\u00e9 nas suas harmonias. Um livro que desorienta, tira o ch\u00e3o. Para quem n\u00e3o quer mais do mesmo. Para quem quer mais e quer riscos; quer atrito: novidade. Um livro para quem acha que o romance brasileiro, hoje, pode ainda ser outro. \u2013 Caetano Galindo<\/strong><\/p>\n \u00a0*<\/strong><\/p>\n Cezar, terminei teu livro ontem. Bah, achei muito bom. Tu \u00e9 um excelente narrador, o tom t\u00e1 preciso, as quest\u00f5es levantadas s\u00e3o de extrema import\u00e2ncia e n\u00e3o caem em certezas. E tem todo esse “senso de real” e essa entrada em universos que n\u00e3o s\u00e3o exatamente os meus, tipo dan\u00e7a, exerc\u00edcio f\u00edsico, em resumo, CORPO, e eu adoro isso. J\u00e1 sou uma entusiasta do teu livro, achei muito acima da m\u00e9dia. A riqueza est\u00e1 tamb\u00e9m em mostrar lados, tratar com a complexidade que merece. \u2013 Carol Bensimon, vers\u00e3o informal via WhatsApp<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Poucas pessoas teriam dom\u00ednio t\u00e9cnico suficiente para entrela\u00e7ar o percurso desses dois protagonistas – Leonel e Stefan – de uma maneira t\u00e3o org\u00e2nica. S\u00e3o cortes sutis e ousados, quase cinematogr\u00e1ficos. Mas “Vertigem do Ch\u00e3o” \u00e9 mais do que isso, porque tamb\u00e9m surpreende no n\u00edvel da hist\u00f3ria, levantando quest\u00f5es geopol\u00edticas contempor\u00e2neas extremamente relevantes. Fugindo dos caminhos f\u00e1ceis e da ingenuidade de escolher um lado, o narrador de Tridapalli trata dessas quest\u00f5es com a complexidade que elas merecem. \u2013 Carol Bensimon<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Cezar, achei o Vertigem do ch\u00e3o<\/em> muito foda, muito bem escrito, muito bem pensado, levanta quest\u00f5es fundamentais da ordem do corpo, da cultura, do conv\u00edvio. mete o dedo numa s\u00e9rie de feridas, e acho que tem que ser por a\u00ed mesmo. A escrita entrela\u00e7ada funcionou bem pacas, vai na contram\u00e3o de certa prosa gen\u00e9rica nacional que merece mesmo \u00e9 sumir. A tua escrita procura o sentido, funda o sentido do que diz. \u2013 Guilherme Gontijo Flores, vers\u00e3o informal via e-mail<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Vertigem do ch\u00e3o<\/em>, esse romance novo de Cezar Tridapalli, \u00e9, sim, um jogo de corpo, por\u00e9m nos dois sentidos poss\u00edveis da express\u00e3o: um jogo entre corpos diferentes<\/em>, e um<\/em> movimento inesperado do corpo<\/em>, an\u00fancio do drible que n\u00e3o soubemos antever, movimento abrupto e, por que n\u00e3o?, bruto do corpo, a beira, o ponto de abertura da viol\u00eancia, ao mesmo tempo em que, sim, um<\/em> jogo. A hist\u00f3ria de Leonel e Stefan, ant\u00edpodas totais, um brasileiro na Holanda e um holand\u00eas no Brasil, \u00e9 ainda mais que um jogo de corpo; \u00e9 a hist\u00f3ria plural de corpos que carregam consigo muito mais do que um maquin\u00e1rio anat\u00f4mico em comum; \u00e9, no limite, a multiplicidade dos corpos humanos em contato tantas vezes intraduz\u00edvel no conv\u00edvio: a pele, a tez, os cabelos, a l\u00edngua, o sexo, tudo se desdobra como um corpo cultural; corpo que logo sou; corpo que, sendo meu, me permanece alheio.<\/p>\n E n\u00e3o \u00e0 toa, Vertigem do ch\u00e3o<\/em> nos mostra o solo inst\u00e1vel do corpo, que se descobre estranho no encontro com estranhos de outros corpos, outras l\u00ednguas, outros sexos, estranhos que t\u00eam seus corpos em outras culturas, os mu\u00e7ulmanos imigrantes de Utrecht, os haitianos imigrantes de Curitiba, etc., essas figuras que permanecem for\u00e7adas a viver em ilhas do alheio; mas \u00e9 tamb\u00e9m a hist\u00f3ria de imigra\u00e7\u00f5es que se desdobram de modos muito diversos, do corpo gay holand\u00eas, ao corpo gay brasileiro, com suas marcas, f\u00edsicas, ps\u00edquicas, suas constru\u00e7\u00f5es aos frangalhos, sua err\u00e2ncia intermin\u00e1vel. Diante desse desencontro de mundos, Tridapalli acertou a m\u00e3o em cheio, na recusa da narrativa jornal\u00edstica que tanto enfada certa prosa nacional, no risco de entrela\u00e7ar a descontinuidade antip\u00f3dica de Stefan e Leonel a ponto de forjar uma s\u00f3 vertigem variegada; na capacidade de abrir o seu romance \u00e0s vozes instigantes e esquivas de Fadilah, de Desimond; mas sobretudo no choro inarticulado de Zineb, essa menina, teste da av\u00f3, na imin\u00eancia da pr\u00f3pria responsabilidade; ela, sim, a pr\u00f3pria vertigem do ch\u00e3o. \u2013 Guilherme Gontijo Flores<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Fa\u00e7o uma recomenda\u00e7\u00e3o especial deste novo romance do Cezar Tridapalli, Vertigem do Ch\u00e3o<\/em>. Acredito estar em posi\u00e7\u00e3o particularmente privilegiada para isso, uma vez que acompanho a carreira do Cezar desde seus primeiros passos como ficcionista, tendo sido um primeiro leitor de todos os seus tr\u00eas romances e contribu\u00eddo com sugest\u00f5es e coment\u00e1rios \u00e0s vers\u00f5es finais dos dois livros j\u00e1 publicados, Pequena Biografia de Desejos<\/em> e O Beijo de Schiller<\/em> (Pr\u00eamio Minas Gerais de Literatura).<\/p>\n Sobre Vertigem do Ch\u00e3o<\/em>, acredito n\u00e3o ser exagero dizer que \u00e9 dos mais verdadeiramente contempor\u00e2neos romances escritos em l\u00edngua portuguesa nos \u00faltimos anos \u2013 e eis a\u00ed um tipo de produ\u00e7\u00e3o que, por obriga\u00e7\u00e3o profissional de professor tanto quanto por gosto pessoal, acompanho muito de perto. Mas, sobretudo, o que chama a aten\u00e7\u00e3o na obra do Cezar, e neste novo romance em particular, \u00e9 o n\u00edvel da prosa realista \u2013 como toda boa fic\u00e7\u00e3o do g\u00eanero, reflexiva das quest\u00f5es do nosso tempo \u2013 a ombrear com os grandes praticantes do romance, em especial no mundo de l\u00edngua de inglesa, onde essa tradi\u00e7\u00e3o \u00e9 mais forte e consolidada. Afirmo isso como tradutor de autores como o ingl\u00eas Jonathan Coe e o americano Jeffrey Eugenides, entre mais de duas dezenas de outros, a maior parte para a Companhia das Letras.<\/p>\n Ao colocar em cena dois personagens homossexuais, um brasileiro e um holand\u00eas, fazendo-os vivenciar as circunst\u00e2ncias culturais e a familiaridade por vezes opressiva do pa\u00eds e da cidade do outro, Cezar traz para o centro do enredo a quest\u00e3o mais premente do mundo de hoje: em poucas palavras, o embate das diferen\u00e7as.<\/p>\n Stefan viu de perto o terrorismo que apavora o europeu m\u00e9dio, e de um ponto de vista assustadoramente privilegiado: o seio de uma fam\u00edlia e de uma paix\u00e3o \u2013 o namorado assassinado \u2013 envolvidas na milit\u00e2ncia da extrema direita holandesa (embora a m\u00e3e talvez guarde, num amor secreto do passado, o que poderia ser a semente de um mundo mais tolerante). Leonel, mesti\u00e7o com t\u00eanues ra\u00edzes batavas na col\u00f4nia holandesa do interior do Paran\u00e1 onde foi criado pelos av\u00f3s, emigra para a Holanda depois de sobreviver \u00e0 cl\u00e1ssica inf\u00e2ncia violenta da qual um menino homossexual, futuro bailarino, tantas vezes fica \u00e0 merc\u00ea num pa\u00eds bruto como o Brasil. Ambos profissionais do corpo \u2013\u00a0Leonel na dan\u00e7a, Stefan como corredor e, ao chegar a Curitiba, improvisado professor de academia \u2013\u00a0os personagens encarnam ainda essa obsess\u00e3o da nossa \u00e9poca, um aspecto trabalhado com maestria no romance.<\/p>\n Some-se a isso um elenco de personagens secund\u00e1rios \u2013 mu\u00e7ulmanos perigosamente \u00e0 margem numa Utrecht que se pensaria tolerante, como supostamente toda a Holanda; um haitiano tentando sobreviver numa Curitiba despida do verniz de \u201ccivilizada\u201d e \u201ceuropeia\u201d, e num tempo de radicaliza\u00e7\u00e3o pol\u00edtica (geral, n\u00e3o apenas partid\u00e1ria) e ainda mais viol\u00eancia num pa\u00eds j\u00e1 notoriamente violento \u2013 e o que se tem, repito, \u00e9 uma das fic\u00e7\u00f5es mais sintonizadas com esta nossa \u00e9poca t\u00e3o conturbada que j\u00e1 tive o privil\u00e9gio de ler.<\/p>\n Um salto, enfim, numa obra que j\u00e1 se anunciava promissora nos dois livros anteriores. Da\u00ed ter me permitido esta carta em que \u2013 perdoe a ousadia \u2013 insisto mais uma vez quanto \u00e0 excel\u00eancia de um romance que, mais do que simples aposta num jovem e promissor ficcionista, se publicado tem tudo para estar nas pr\u00f3ximas listas de melhores romances brasileiros. \u2013 Christian Schwartz<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Sem d\u00favida, \u00e9 o seu melhor livro! Como este livro conversa com a atualidade \u2013 Andr\u00e9 Tezza<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n \u00a0Cezar Tridapalli \u00e9 um verdadeiro escritor: n\u00e3o s\u00f3 conta uma hist\u00f3ria (de vi\u00e9s e com um arsenal de t\u00e9cnicas muito pr\u00f3prios), como \u00e9 capaz de ir atr\u00e1s de minud\u00eancias dos personagens, do cen\u00e1rio (muito visual), do pensamento e desequil\u00edbrios de cada um \u2013 ainda fazendo digress\u00f5es de tanto em tanto, descri\u00e7\u00f5es pelo \u00e2ngulo da ironia, analogias que tiram o solo seguro debaixo do p\u00e9 do leitor. Entremeia vozes distantes e diversas, explorando o multiculturalismo cr\u00edtico que sempre \u00e9 uma face de crises e perplexidades, dando muita solidez ao enredo. Na verdade, as imagens ic\u00f4nicas s\u00e3o abundantes e presentificam\/concretizam as ideias, tornando o livro sobretudo uma reuni\u00e3o de ideologias em constante conflito. Bakhtin afirma que o romance \u00e9 o g\u00eanero do homem em crise, do homem no limiar. Esta vis\u00e3o est\u00e1 muito bem emaranhada em Vertigem do ch\u00e3o <\/em>porque tanto Leonel quanto Stefan nunca encontram o equil\u00edbrio, uma poss\u00edvel paz em seus cotidianos. Tudo neles est\u00e1 estilha\u00e7ado, da l\u00edngua \u00e0s refer\u00eancias familiares; tudo neles foi tomado pelo turbilh\u00e3o da viagem<\/em> que \u00e9 sempre um modo de questionar as ra\u00edzes; tudo neles foi posto em causa, da sexualidade aos sonhos meio difusos. Eles est\u00e3o em crise, s\u00e3o a crise, espelham a crise e, como tal, \u201crepresentam\u201d a falta de norte do Ocidente, uma regi\u00e3o do mundo que endeusou o dinheiro e agora se v\u00ea na imin\u00eancia de perder tudo ante o terrorismo<\/em> e os lobos solit\u00e1rios<\/em>. Tridapalli \u00e9 um autor atento \u00e0s camadas que nos formam e deformam e, por meio da galeria de seus personagens, desconstr\u00f3i nossas ambi\u00e7\u00f5es, nossas personalidades greco-crist\u00e3s, nossas bestas vaidades, nosso orgulho por uma cultura e uma civiliza\u00e7\u00e3o que n\u00e3o conseguiram erradicar a fome, a ignor\u00e2ncia, a corrup\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Trata-se de um grande e surpreendente romance, fruto de um talento burilado nas experi\u00eancias anteriores e que agora floresce com toda a for\u00e7a, com uma energia animalesca e inovadora que revira a literatura brasileira atual pelo avesso. H\u00e1 ousadia al\u00e9m de todos os limites, e o fruto est\u00e1 maduro, suculento, amargo \u00e0s vezes, o que \u00e9 bom para cutucar o leitor. H\u00e1 momentos de pleno \u00eaxtase em meandros muito pessoais ou do narrador que exsudam uma energia muito familiar ao romance e que n\u00e3o vem mais sendo testada por este pa\u00eds esburacado. O autor tem um afinco muitas vezes cruel, muitas vezes ir\u00f4nico, muitas vezes human\u00edstico que reboa pelas p\u00e1ginas como um voo rasante naquilo que se costuma chamar de condi\u00e7\u00e3o humana<\/em>. Vertigem do ch\u00e3o<\/em> evidencia que n\u00e3o h\u00e1 esta condi\u00e7\u00e3o de per si, e sim h\u00e1 a Hist\u00f3ria, h\u00e1 a Sociedade que demarcam o per\u00edmetro e o ritmo e a consist\u00eancia e o ser de cada personagem, logo de cada homem. Em muitos momentos h\u00e1 verdadeiras acrobacias verbais que surpreendem pela exatid\u00e3o do que vem plasmado em palavras muito apropriadas para o t\u00f3pico em causa. Em suma, temos um banquete e espero que o leitor tenha percep\u00e7\u00e3o aguda para degustar as iguarias. \u2013 Paulo Venturelli<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Assim como a leitura de \u201cVertigem do ch\u00e3o\u201d, as viagens de Da Silva e Bisschop nos levam ao desiludir, no sentido de deixar de iludir, de se iludir. \u00c9 um livro que usa dist\u00e2ncias para nos falar do presente, da globaliza\u00e7\u00e3o, da toler\u00e2ncia e da intoler\u00e2ncia. \u00c9 leitura reveladora que joga luz sobre os cinzas presentes no chiaroscuro dos dias de hoje. De sutil complexidade. \u00c9 uma vertigem de altura quando se est\u00e1 deitado no ch\u00e3o. Imperd\u00edvel.\u00a0\u2013\u00a0Luiz Claudio Soares de Oliveira <\/strong>(confira resenha completa aqui<\/a><\/span>)<\/p>\n *<\/p>\n Vertigem do ch\u00e3o<\/em> \u00e9 um livro corajoso e audacioso, com linhas narrativas pautadas pela ousadia e talento. Ao mesmo tempo, existe um toque sutil de humor, que estremece com eleg\u00e2ncia as bases da cultura negacionista que tem assolado o mundo. \u2013<\/strong>\u00a0Jonatan Silva<\/strong> (confira resenha completa aqui<\/a>)<\/p>\n *<\/p>\n A linguagem: o discurso indireto livre aparece preciso como elemento central da narrativa. Par\u00eanteses sorrateiros do caos privado; a individualidade compartilhada; as tantas l\u00ednguas (entrela\u00e7adas como corpos) do romance. Um romance, por sinal, \u00fanico, de narrativa protagonizada pelos limites do corpo e pelos limites (e possibilidades) da linguagem.<\/p>\n Se a arquitetura minuciosa do enredo j\u00e1 \u00e9 marca do autor (em Pequena biografia de desejos<\/em> e O beijo de Schiller<\/em> j\u00e1 h\u00e1 evid\u00eancia disso), aqui, al\u00e9m da precis\u00e3o factual, da aten\u00e7\u00e3o a cada mil\u00edmetro do paralelo Leonel-Stefan e das personagens que o cercam, o universo narrativo se expande como explos\u00e3o entre o erudito e o popular, o conservador e o liberal, o imigrante e o nativo. Por meio dos di\u00e1logos que, como a cicatriz de Leonel, cortam o romance (Leonel-Fadilah; Stefan-Desimond), provoca-se o estarrecimento do leitor diante de um mosaico de perspectivas coincidentes ou perpendiculares, que torna imposs\u00edvel decidir um vi\u00e9s a endossar.<\/p>\n Com vigor narrativo excepcional, Cezar Tridapalli deixa claro, com este Vertigem do ch\u00e3o<\/em><\/strong>, que tem clareza em rela\u00e7\u00e3o ao que \u00e9 central quando se faz literatura. \u2013 Giovani Kurz<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Cezar Tridapalli escreveu um dos melhores livros que li nos \u00faltimos anos! Naturalmente que n\u00e3o existe isso de melhor ou pior na literatura, mas \u00e9 um dos que mais me gerou identifica\u00e7\u00e3o. \u00c0 parte de ser um texto lindo, inovativo, sin\u00e9rgico e cruel \u00e0s vezes, ir\u00f4nico (melhor parte), seu controle de escrita \u00e9 total.\u00a0\u2013<\/strong>\u00a0Carlos Machado<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Com grande satisfa\u00e7\u00e3o li sua terceira obra, viajando entre Utrecht e Curitiba e nos lapsos de tempo vividos pelos personagens. H\u00e1 algo de\u00a0 glocal (s\u00edntese do global e local, que se mesclam e interagem) nos espa\u00e7os geogr\u00e1ficos que tamb\u00e9m se tornam personagens protagonistas\u00a0 em Vertigem do ch\u00e3o. N\u00e3o obstante o cosmopolitismo da pequena Holanda, h\u00e1 s\u00e9culos um pa\u00eds-porto, n\u00e3o s\u00f3 voltado ao mar (do Norte), como ponto nevr\u00e1lgico de com\u00e9rcio hanse\u00e1tico ou de tantas quantas forem as \u00edndias ocidentais e orientais…, senti no filtro de minha leitura uma Utrecht provinciana, encabulada (o que a distingue de Amsterd\u00e3 e Roterd\u00e3) e o que a aproxima da Curitiba que, embora possa ter talvez 20 vezes a popula\u00e7\u00e3o da cidade holandesa revelada na obra, segue com seu provincianismo (meio m\u00edstico, m\u00e1gico e conspirador) mesmo ap\u00f3s o silenciar das rodas das carro\u00e7as polonesas e italianas descendo a Manoel Ribas. Genial a sutileza das trocas de cen\u00e1rios dentro dos mesmos par\u00e1grafos. Senten\u00e7as sagazes, capazes de ligar enredos que se passam em locais t\u00e3o distantes, de al\u00e9m-mar e em circunst\u00e2ncias por vezes t\u00e3o diferentes e, sob outros aspectos, t\u00e3o similares em seu conte\u00fado dram\u00e1tico. \u2013<\/strong> Francisco\u00a0Rehme<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Vertigem do ch\u00e3o<\/em>\u00a0\u00e9 corajoso. A mudan\u00e7a de vozes exige aten\u00e7\u00e3o e participa\u00e7\u00e3o do leitor. Como \u00e9 bom encontrar escritores que n\u00e3o subestimam seus leitores. \u00c9 um convite a transitar em territ\u00f3rios desconhecidos. Ao viajarmos com Leonel e Stefan, somos apresentados a caminhos idealizados, suas frustra\u00e7\u00f5es, seus medos, a solid\u00e3o, o estranhamento com a l\u00edngua, o choque com a cultura e os preconceitos dos outros (dos nossos). Substancialmente, somos testemunhas da resposta dos corpos das personagens frente a essa experi\u00eancia, que por vezes resistem mesmo com cicatrizes, e outras vezes se entregam ao cansa\u00e7o e \u00e0 dor. Corpos que s\u00e3o todo movimento e desejo, e que ainda est\u00e1ticos n\u00e3o escapam do movimento rotacional da terra. Da\u00ed a vertigem do ch\u00e3o. Tudo isto \u00e9 feito de uma forma inteligente, profunda e muito bem humorada. E nos despedimos de Leonel e Stefan, com a sensa\u00e7\u00e3o de que a dor da queda tamb\u00e9m \u00e9 esperan\u00e7a de encontro. O livro nos convida a experimentar o lugar do outro para, ao final da leitura, sairmos maiores do que entramos. \u2013<\/strong> Gerusa Linhares Lamorte<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n O autor espreme uma linguagem derivativa, onde as cenas da dist\u00e2ncia entre Curitiba e Holanda parecem que se aglutinam em cen\u00e1rios entr\u00f3picos, em a\u00e7\u00f5es simbi\u00f3ticas, mesmo na produ\u00e7\u00e3o textual da a\u00e7\u00e3o contingente. A leitura requer aten\u00e7\u00e3o, pois os cortes s\u00e3o quase fraseados po\u00e9ticos onde o espa\u00e7o abre-se para fronteiras geopol\u00edticas identit\u00e1rias.\u00a0Gin\u00e1stica e dan\u00e7a estabelecem uma linguagem entre coletivo e solo. dEUs poderia ser ao mesmo tempo feixe-movimento-pensamento-a\u00e7\u00e3o, e entidade ontol\u00f3gica onisciente. \u2013<\/strong>\u00a0Fernando Andrade\u00a0<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n O seu terceiro romance \u00e9 o m\u00e1ximo. Uma das obras mais complexas e inventivas que eu li. Levando em considera\u00e7\u00e3o o futuro, e a coer\u00eancia de seu projeto art\u00edstico, \u00e9 um gol do Pel\u00e9 por Cezar Tridapalli. \u2013 Marcio Renato dos Santos<\/strong><\/p>\n ***<\/p>\n Apaixonada por O beijo de Schiller<\/em>, nunca vi narrativa com tamanha poesia. – Camila Oliveira<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Pensando em ir hoje na rua Schiller arriscar umas manobras na pista de skate ou uma partida de bocha… Adoro estas obras (liter\u00e1rias, teatrais, cinematogr\u00e1ficas, etc) em que, aparentemente, nada ocorre e assim se abre espa\u00e7o para o pensamento, o suspiro, a punheta, a silenciosa observa\u00e7\u00e3o dos outros, o escuro e o som do toca-discos sem nenhum disco… Em O beijo de Schiller<\/em>\u00a0fiquei, por um tempo, esperando a hora do tiro, o momento do beijo, a descoberta dos segredos… Mas isso n\u00e3o importa.\u00a0E se hoje eu cair do skate ou fizer umas embaixadinhas com a bola de bocha ou, ainda, trope\u00e7ar e cair na cal\u00e7ada torta de Curitiba, tudo bem… N\u00e3o \u00e9 disso que se trata. – Rafael Di Lari<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Esse \u00e9 segundo romance do Cezar – o primeiro \u00e9 o excelente \u201cPequena Biografia de Desejos\u201d (7Letras) que resenhei na \u00e9poca – e que maravilha j\u00e1 perceber tra\u00e7os marcantes na escrita dele. Gosto demais da forma que ele trata de Curitiba nesses dois romances, sem o costumeiro exagero de narradores e personagens insistindo que vivem no centro marginal e conhecem todas as peculiaridades das esquinas. Aqui Curitiba figura mais como cen\u00e1rio, influindo no humor e nos detalhes. Me agrada muito a forma que personagens que vivem vidas t\u00e3o d\u00edspares se relacionem mostrando que n\u00e3o h\u00e1 limites entre micro-universos. Um relato de s\u00edndrome de estocolmo, um livro dentro de um livro, um escritor com questionamentos humanos fingindo que est\u00e1 impune \u00e0 vida real, relacionamentos t\u00e3o comuns que funcionam como dispositivos de fic\u00e7\u00e3o e um menino sem identidade capaz de causar todas as revolu\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias para uma vida ap\u00e1tica. – Emanuela Siqueira<\/strong><\/span><\/p>\n *<\/p>\n Que vigor, que humor, que acidez. – Aly Muritiba<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n As muitas frases desestabilizantes que recheiam praticamente todas as p\u00e1ginas do livro, assim como o tom de mist\u00e9rio, meio realista, meio fant\u00e1stico, d\u00e3o um fluxo muito gostoso \u00e0 sua narrativa. – Odenir Nadalin J\u00fanior<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n O romance de Tridapalli promove uma revela\u00e7\u00e3o. N\u00e3o do extraordin\u00e1rio, ou do fant\u00e1stico, mas daqueles aspectos mais dolorosos que guardamos dentro de n\u00f3s. – Jos\u00e9 Castello<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Li o seu segundo romance, O beijo de Schiller<\/em>, e achei realmente muito bom! Um grande escritor \u00e0 vista, parab\u00e9ns! Tenho honra de ter sido sua aluna. – Maria Isabel Bordini<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Gostaria de cumpriment\u00e1-lo. N\u00e3o consegui ficar muito tempo longe da trama que voc\u00ea engendrou. Gostei muito do jeito filos\u00f3fico com que voc\u00ea tratou a literatura! \u2013 ou teria mais sido um jeito liter\u00e1rio de tratar a filosofia existencial?! Tem muito a ver com a maneira com que entendo e idealizo a literatura. Fazer pensar, embora n\u00e3o exatamente da maneira como n\u00f3s pensamos, mas com subs\u00eddios do que apreendemos de nossas experi\u00eancias e divaga\u00e7\u00f5es.\u00a0De um certo modo, acho at\u00e9 que seu livro dialoga com aquele que eu escrevi, pois cont\u00e9m provoca\u00e7\u00f5es instigantes, n\u00e3o obstante a abordagem bastante distinta. Sou um indiv\u00edduo de cria\u00e7\u00e3o e forma\u00e7\u00e3o cat\u00f3lica e n\u00e3o posso negar em minha obra a incita\u00e7\u00e3o \u00e0 f\u00e9 a que me consagro. Respeito e admiro, no entanto, a intelig\u00eancia e vivacidade dos argumentos que voc\u00ea colocou na boca de seus personagens. Somente algu\u00e9m com muita reflex\u00e3o acerca de muitos pormenores da vida e que passam batidos \u00e0 maioria das pessoas poderia formular tais \u201ctiroteios\u201d.\u00a0Voc\u00ea tamb\u00e9m conseguiu me assustar! Minha esposa tem muita expressividade facial (ergue as sobrancelhas com um repert\u00f3rio incr\u00edvel de significa\u00e7\u00f5es) e minha sogra se chama Maria EUG\u00caNIA! O apelido pelo qual minha esposa me chama \u00e9 Mau, que at\u00e9 tem a ver com Eme (M de Mauricio… exagerei?!) e dialogo bastante com ela para chegar em pontos de conhecimento que s\u00f3 dizem respeito a mim (soa familiar?). Quero tamb\u00e9m vir a ser escritor (!), e tenho uma vizinha… (Ah, essa parte deixa pra l\u00e1! Rsrsrsrs). Mas esse \u00e9 o charme da literatura, n\u00e3o \u00e9? Nos permeia e nos chacoalha, deixando-nos furtivamente e ainda (aparentemente?!) intactos.\u00a0N\u00e3o quero chatear voc\u00ea com excesso de considera\u00e7\u00f5es. Parab\u00e9ns e tenha sempre sucesso. Conquistaste um leitor. Contribu\u00edste com meu universo de especula\u00e7\u00f5es e criatividade. Atingiste meu pensar com a contund\u00eancia de um skate desgovernado… ali\u00e1s, o que foi aquele beijo no delinquente? O que foi aquele delinquente? Cada um v\u00ea o que quer, mas eu vi uma m\u00e3o transformadora celestial… como queira… – Santiago Mauricio<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Olha, ‘vivo’ \u00e9 o adjetivo mais adequado para o seu livro. Os personagens existem, a cidade, o livro sendo escrito… E como voc\u00ea \u00e9 engra\u00e7ado! Gargalhei v\u00e1rias vezes.\u00a0Um livro que continua reverberando ap\u00f3s a leitura. – Jorge Emil<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n A polifonia torna\u00a0O Beijo de Schiller<\/i>\u00a0um romance bastante original, pois v\u00e1rios dos encaminhamentos narrativos de Tridapalli foram escolhidos na medida certa, sem malabarismos estil\u00edsticos irrespons\u00e1veis. Obra de extremo valor est\u00e9tico escrita por um verdadeiro cultor do bom gosto,\u00a0O Beijo de Schiller<\/i>\u00a0\u00e9 um dos romances mais relevantes deste ano. – Daniel Osiecki<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n N\u00e3o sei se isso \u00e9 bom ou n\u00e3o, mas me identifiquei com v\u00e1rios aspectos da personalidade de Em\u00edlio Meister, o “Eme”.\u00a0Ah… o di\u00e1logo ao final do livro entre o Eme a Eug\u00eania… o debate est\u00e1 muito bom! Muito bacana poder me enxergar nele e poder pensar sob a lente das reflex\u00f5es que ali est\u00e3o.\u00a0Sobre o Luka, o di\u00e1logo entre ele e sua cliente \u00e9 brilhante!\u00a0No que eu penso quando varro as folhas no quintal… fico com o segundo tipo de ser humano… acho que se parece mais com um humano do que o primeiro… orgulhos e arrependimentos s\u00e3o varridos e aspirados junto com a poeira que levanta do ch\u00e3o.\u00a0Valeu, Cezar! Muito bom!\u00a0Ah! Uma sugest\u00e3o para o Luka al\u00e9m dos tr\u00eas le\u00f5es no\u00a0The Running Blog\u00a0<\/i>do\u00a0The Guardian.\u00a0<\/i>Achei a cara dele:\u00a0http:\/\/www.theguardian.com\/ *<\/p>\n Li o livro. Muito bom, muito mesmo. J\u00e1 me coloco na lista de espera para o pr\u00f3ximo! A\u00ed esses dias fui almo\u00e7ar no Banoffi e constatei (sem surpresa, mas com alguma decep\u00e7\u00e3o) que o suco de amora com ginkobiloba n\u00e3o vende l\u00e1. Vou deixar de sugest\u00e3o da pr\u00f3xima vez. – Rafaela Mayer<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Comecei h\u00e1 pouco a ler teu livro.\u00a0Estou gostando muito da ironia\u00a0meio sarc\u00e1stica que permeia tudo,\u00a0e da linguagem\u00a0que flui com uma\u00a0desenvoltura\u00a0enorme, fazendo\u00a0a gente ver\u00a0cada cena. – Carlos Dala Stella<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n O beijo de Schiller<\/em>\u00a0me fez refletir sobre a fragilidade das rela\u00e7\u00f5es humanas e o como \u00e9 importante nos colocarmos no lugar do outro. O retrato talvez seja mais inclinado para a nossa classe m\u00e9dia, no entanto, creio que n\u00e3o fuja tanto das outras classes, talvez apenas em uma propor\u00e7\u00e3o menor.\u00a0O que mais me chamou aten\u00e7\u00e3o dentro destas fragilidades humanas foi este cen\u00e1rio de “indiferen\u00e7a” que os personagens sentem, retratando a dificuldade em estabelecer “la\u00e7os”. Sair do pr\u00f3prio mundo e mergulhar no mundo do pr\u00f3ximo me parece imprescind\u00edvel para evoluir em tal quest\u00e3o.\u00a0Penso como todos n\u00f3s carregamos um pouco de “verdade”, mas apenas um “pouquinho”, e, no fundo, nossa vida em comunidade prospera \u00e0 medida em que buscamos compreender mais as verdades alheias.\u00a0Viu o que da ser “artista-autista” e ficar pensando demais? rsss.\u00a0Muito bom o livro e bons aprendizados dentro dele tamb\u00e9m!\u00a0Desejo de cora\u00e7\u00e3o que venham tantos livros quantos tiverem de vir e muito sucesso sempre. – Lucas Ferron<\/strong><\/p>\n<\/div>\n *<\/p>\n O beijo de Schiller<\/i>\u00a0me permitiu rir e co\u00e7ar a nuca diante da polariza\u00e7\u00e3o de um tempo em que n\u00e3o h\u00e1 espa\u00e7o para o meio termo. Felizmente, existem o acaso, o desejo e a literatura de Cezar Tridapalli, que \u00e9 um lindo elogio ao absurdo da vida. – Vin\u00edcius Soares Pinto<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Cezar Tridapalli vence com arg\u00facia art\u00edstica o desafio do segundo romance (…). Marca sua arte com uma dic\u00e7\u00e3o jovem, ancorando-se no romance de prospec\u00e7\u00e3o, de ideias, ultrapassando o realismo desgastado de nossa literatura, com um discurso original, po\u00e9tico e com pitadas de humor\u00a0noir<\/em> diante dos impasses (…). Enfim, um romance que n\u00e3o cede ao facilit\u00e1rio, obra de tessitura fina, uma lente para ler o mundo e materializ\u00e1-lo em forma de arte. – Paulo Venturelli<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Terminei por agora o novo livro do grande Cezar Tridapalli, O beijo de Schiller<\/em>. \u00c9 o segundo romance do homem e, puxa, que capacidade fabular, capacidade de inventar personagens e situa\u00e7\u00f5es! Talvez este tenha sido um dos motivos do livro ter sido premiado pelo Pr\u00eamio Minas Gerais de Literatura como melhor romance. E uma das quest\u00f5es principais do livro \u00e9 uma das quest\u00f5es que tamb\u00e9m me incomodam: at\u00e9 que ponto a raz\u00e3o \u00e9 fonte de sabedoria e at\u00e9 que ponto a raz\u00e3o \u00e9 fonte de desumaniza\u00e7\u00e3o, de viol\u00eancia contra a nossa ingenuidade e a nossa capacidade de amar? (…) Continuo com f\u00e9 inabal\u00e1vel que h\u00e1 realmente algo de muito especial acontecendo por aqui quando o assunto \u00e9 literatura. E o mais legal: Curitiba costuma ser cen\u00e1rio dos livros. Pra quem \u00e9 da cidade, a recomenda\u00e7\u00e3o \u00e9 ainda maior: o olhar sobre aquilo que est\u00e1 t\u00e3o pr\u00f3ximo de n\u00f3s vai se multiplicando e a cidade, que era uma, vira muitas. – Andr\u00e9 Tezza<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Terminei de ler O Beijo de Schiller<\/em>. Gostei bastante, \u00e9 um livro que instiga outras leituras: das refer\u00eancias na hist\u00f3ria e de outras obras suas. Acabei por simpatizar com o Em\u00edlio, e, como moro nas redondezas (perto da Reitoria da UFPR), durante minhas caminhadas, ora pelo Centro C\u00edvico, ora Juvev\u00ea, ora Alto da XV, fico pensando se n\u00e3o encontro com ele. Ou com o Luka. Prefiro encontrar o Luka, ainda bem que sou s\u00f3cia do C\u00edrculo Militar e vou na feira de s\u00e1bado do Passeio. Obrigada pelo exerc\u00edcio intelectual e pelas horas de divertimento e lazer! Pequena Biografia de Desejos<\/em> j\u00e1 est\u00e1 na fila. – Fernanda Machado<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Seu livro me impressionou. E a hist\u00f3ria dentro da hist\u00f3ria tem um tanto de Auster que tamb\u00e9m me encantou. Cezar, voc\u00ea tem um talento, um olhar para os detalhes e um sentido narrativo, principalmente dos momentos mais tensos da trama que s\u00e3o de primeiro time. Eu que gosto muito do [Cristov\u00e3o] Tezza, que j\u00e1 esta a\u00ed consagrado, e sou leitor do [Lu\u00eds Henrique] Pellanda e do Rog\u00e9rio [Pereira], vejo voc\u00ea despontando como parte dessa turma mas, ao mesmo tempo, com uma estrada mais larga e longa para percorrer. – Daniel Medeiros<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Estou lendo seu livro com vagar, para aproveitar cada trecho e estou surpreso.\u00a0N\u00e3o que esperasse menos dele. Tinha certa convic\u00e7\u00e3o (n\u00e3o esperan\u00e7a) de que fosse um livro muito bom.\u00a0N\u00e3o vou dizer que voc\u00ea escreve bem porque isso podemos dizer para um aluno que faz uma reda\u00e7\u00e3o ou uma narrativa que tenha l\u00f3gica.\u00a0Voc\u00ea tem um texto maduro e excepcionalmente bom. N\u00e3o falo como professor nem como escritor. Falo como um amante da boa literatura mesmo. S\u00f3 isso. Fico um pouco perturbado com certas descri\u00e7\u00f5es que voc\u00ea faz da rela\u00e7\u00e3o entre as personagens porque eu me vejo na sua escrita. E isso tem me encantado e ao mesmo tempo me deixado curioso.\u00a0<\/span>Somos t\u00e3o diferentes para escrever coisas parecidas — e talvez seja loucura minha, apenas.\u00a0De todo modo, eu estou escrevendo para dizer que amei sua escrita. Eu tamb\u00e9m creio que seu pr\u00eamio foi muito acertado, embora eu n\u00e3o conhe\u00e7a os demais escritores… mas j\u00e1 fui jurado tamb\u00e9m…\u00a0<\/span>E tenho certeza de que as obras que est\u00e3o a\u00ed girando ao redor da sua cabe\u00e7a (essa imagem eu roubo de Derek Walcott) ser\u00e3o cada vez melhores e de primeira qualidade.\u00a0<\/span>Fico honrado de ser seu amigo e de poder estar t\u00e3o pr\u00f3ximo para te dizer isso.\u00a0<\/span>Muito grato pelo presente que \u00e9 seu livro. – Benedito Costa<\/strong><\/span><\/p>\n *<\/p>\n No tecido narrativo preparado por Cezar Tridapalli no romance O Beijo de Schiller<\/em>, todos n\u00f3s, em algum momento da vida, acabamos nos tornando ref\u00e9ns. As rela\u00e7\u00f5es de trabalho, de poder, os conflitos de classe e, principalmente, os embates rom\u00e2nticos sempre acabam com algu\u00e9m restringindo a liberdade de a\u00e7\u00e3o real ou emocional do outro. E como n\u00e3o raro acontece, as v\u00edtimas constr\u00f3em um sentimento amb\u00edguo e inesperado com seus carcereiros (…)\u00a0Tridapalli encontra aqui uma voz liter\u00e1ria madura que passa longe de imita\u00e7\u00f5es e formulismos. Entrega um romance de grande qualidade, fundamental para quem quer entender o que est\u00e1 acontecendo na literatura brasileira atual. – Sandro Moser<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Foi com um beijo que Judas traiu Jesus. \u00c9 com um beijo que os noivos selam a cerim\u00f4nia de casamento e \u00e9 com\u00a0O Beijo de Schiller<\/em>\u00a0que o escritor curitibano Cezar Tridapalli cria a pedra-fundamental da nova literatura paranaense. O livro, que recebeu o Pr\u00eamio Minas Gerais de Literatura, \u00e9 uma met\u00e1fora para as situa\u00e7\u00f5es-limite que desintegram o que resta do dia a dia. Emilio Meister, escritor mais comentado que lido, e sua esposa s\u00e3o v\u00edtimas de um sequestro no litoral catarinense e que acaba por se estender at\u00e9 a chegada do casal a Curitiba. – Jonatan Silva<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Da mesma forma que em o seu primeiro romance (Pequena Biografia de desejos<\/i>, 7letras),\u00a0O Beijo de Schiller<\/i>\u00a0problematiza a fic\u00e7\u00e3o e nossa condi\u00e7\u00e3o urbana (…), revela ao leitor e aos pr\u00f3prios personagens a dimens\u00e3o dram\u00e1tica e pat\u00e9tica da vida. O sequestro, em O Beijo<\/em>, \u00e9 uma met\u00e1fora tamb\u00e9m de paternidade, de casamento ou simplesmente de amor. Ou talvez n\u00e3o seja met\u00e1fora alguma. O lirismo em todo o livro \u00e9 constru\u00eddo e desconstru\u00eddo a cada par\u00e1grafo de maneira inteligente, da mesma maneira que o humor e as digress\u00f5es que atravessam as 272 p\u00e1ginas do romance. – Ronie Rodrigues<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Terminei de ler seu livro – O beijo…<\/em> – agora. Tocante, instigante, cuidadoso, uma linguagem \u00fanica. Adorei. Espero pr\u00f3ximas obras. Um abra\u00e7o. – Elisa Molli<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Li h\u00e1 pouco, no Suplemento Liter\u00e1rio de Minas Gerais, o cap\u00edtulo inicial do seu romance O beijo de Schiller<\/em>, e adorei. Envolvente. Nem uma nota em falso. Muito bom mesmo. Parab\u00e9ns! Longa vida! – Jorge Emil<\/strong><\/p>\n *<\/span><\/p>\n *<\/span><\/p>\n ***<\/p>\n *<\/span><\/p>\n Em “Pequena biografia de desejos”, romance de estreia de Cezar Tridapalli, a vida interior de um tipo humano que o leitor de fic\u00e7\u00e3o tende a considerar \u00e0 margem do fluxo dos grandes acontecimentos – no caso um porteiro humilde e sereno, interessado por livros – \u00e9 narrada com desconcertante sensibilidade e profus\u00e3o de detalhes. Colocando essa figura no eixo dos demais epis\u00f3dios, personagens e refer\u00eancias liter\u00e1rias de seu romance, Tridapalli produz um efeito muito interessante de vertigem em c\u00e2mera lenta, indicativo de uma voz pr\u00f3pria que vale a pena conhecer e acompanhar. – Daniel Galera<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Achei esta sua estreia um belo dum romance, uma obra liter\u00e1ria de bastantes (mais que bastantes: muitas mesmo) qualidade e densidade, com altas penetra\u00e7\u00f5es psicol\u00f3gicas (sem qualquer sexualidade muito latente aqui, espero…), boa dose de humor refinado na caracteriza\u00e7\u00e3o e condu\u00e7\u00e3o das situa\u00e7\u00f5es e personagens, enfim: eu poderia tentar falar como cr\u00edtico, mas prefiro falar como curitibano, que \u00e9 uma esp\u00e9cie de cr\u00edtico contextualizado elevado ao cubo \u2013 ali\u00e1s, falando em contexto, \u00e9 evidentemente um romance que um curitibano da sua faixa et\u00e1ria (a exemplo deste seu pedantesco erudito leg\u00edtimo \u2013 outra sinon\u00edmia de curtitibano) l\u00ea com muito proveito, especialmente tendo quilometragem em \u00f4nibus p\u00fablicos e conhecendo os bairros “em tela”…<\/p>\n Enfim, s\u00e3o muitas coisas interessantes que me chamaram aten\u00e7\u00e3o, notavelmente a demonstrada vis\u00e3o cr\u00edtica bem aguda quanto \u00e0s quest\u00f5es da literatura e da leitura neste pa\u00eds, neste estado, nesta cidade \u2013 e gra\u00e7as ao livro finalmente tomei conhecimento mais de fato que de orelhada do Dino Buzzatti e li O deserto dos t\u00e1rtaros<\/em>, que era uma das muitas “falhas de car\u00e1ter” do meu cabedal de leituras… – Ivan Justen Santana<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Lembro da Pequena<\/i>\u00a0gigante\u00a0biografia<\/i>\u00a0como a hist\u00f3ria de um Desid\u00e9rio que c\u00e1 dentro permanece como s\u00edmbolo de um desejo meio oculto do homem tornar-se hist\u00f3ria-narrada, mesmo que seja no obscuro de uma gaveta de portaria… – Mayco Delavy<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n N\u00e3o somente\u00a0O Beijo de Schiller<\/em>, mas\u00a0Pequena biografia de desejos<\/em>\u00a0\u00e9 fascinante, prende do come\u00e7o ao fim! –\u00a0Elza Sato<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Adorei! Especialmente a forma como voc\u00ea detalhou os personagens, construiu o universo de cada um. E o jeito que a Adele fala, meu deus! Genial! No \u00faltimo quarto do livro eu tinha aquela tenta\u00e7\u00e3o de dar uma folheada furtiva pra ver se pegava algo do que ia acontecer, mas torcia pra n\u00e3o pegar nada quando as p\u00e1ginas viravam, haha. Muito bom, mesmo. Obrigada pelo presente. – Estelita Hass Carazzai<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n<\/div>\n Acabei de ler Pequena biografia de desejos<\/em>, adorei os personagens, seus trajetos curitibanos, o humor, a profundidade, lindo, lindo. – Marcia Moraes<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Terminei de ler Pequena Biografia de Desejos<\/em>. Parece a jornada do Desid\u00e9rio (que nome, \u00f4tcha) tateando o pr\u00f3prio caminho \u00e0s escuras, e do nada ELA. Fant\u00e1stico! – Walter Bach<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Procurando um t\u00edtulo que eu queria acabei encontrando o seu livro. Decidi compr\u00e1-lo, e certamente foi uma compra muito bem feita. O livro me prendeu do in\u00edcio ao fim, com uma hist\u00f3ria criativa e com personagens incr\u00edveis que possuem caracter\u00edsticas do meu ser. Ent\u00e3o quero te elogiar por esse excelente livro que voc\u00ea escreveu. Um livro que me deixou com aquela sensa\u00e7\u00e3o de “\u00f3rf\u00e3o” quando o terminei. S\u00e3o in\u00fameros os aspectos que me impressionaram. Portanto, parab\u00e9ns pela habilidade e qualidade do texto, espero ansiosamente seu pr\u00f3ximo livro. Eu sou apaixonado por cinema e quero muito trabalhar fazendo filmes. E, como voc\u00ea bem sabe, o Desid\u00e9rio \u00e9 um porteiro que ama literatura e decide escrever um livro. A medida que eu lia, eu mais tinha certeza que quero trabalhar com a arte que eu amo. Ent\u00e3o, obrigado por esse pontap\u00e9, de verdade, foi um baita incentivo. Estou recomendando seu livro para v\u00e1rias pessoas. – Matheus Santanna<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Depois de 1 ano, Pequena biografia de desejos<\/em> ainda ressoa em mim em uma compress\u00e3o que n\u00e3o sei muito bem onde se localiza! S\u00e3o algumas pulsa\u00e7\u00f5es intensas e melanc\u00f3licas muito significativas! Muito bom! – Eduardo Silveira<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n O\u00a0livro \u00e9 muito bom. Acho que ele ainda vai ser muito lido. \u00c9 a cara de Curitiba. E uma cara aut\u00eantica, aquela Curitiba que o Dalton tem buscado, acho que tem muito ali no Pequena biografia de desejos<\/em>. – Assionara Souza<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Pequena biografia<\/em> me causou uma agrad\u00e1vel surpresa. Surpresa que foi crescendo e me tomando conta \u00e0 medida que fui avan\u00e7ando na leitura: a constru\u00e7\u00e3o dos personagens, a linguagem, o foco narrativo com bastante discurso indireto livre, pra falar bonito, e o final surpreendente e po\u00e9tico. Sobretudo po\u00e9tico.\u00a0Foi uma estreia acima da m\u00e9dia!\u00a0E o pr\u00f3ximo romance, em que p\u00e9 est\u00e1? – Otto Leopoldo Winck<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Li \u201cPequena biografia de desejos\u201d. Por mais que eu j\u00e1 conhecesse o autor e soubesse que deveria esperar uma obra de qualidade, foi uma agrad\u00e1vel surpresa. Trata-se de um bel\u00edssimo romance, em que as cruezas e sutilezas do sonho, da vida e da morte se entrela\u00e7am de forma profunda e contundente, na rotina de um cidad\u00e3o comum, mas nem tanto, pois cala na alma, de forma nada tormentosa, a sua pr\u00f3pria vida, acalentando desejos que ficam apenas adormecidos, como o de saber lidar com a palavra escrita, j\u00e1 que com a fala n\u00e3o era muito h\u00e1bil. Essa leitura \u00e9 fascinante por isso, por um ser t\u00e3o r\u00fastico, talhado pelas rudezas da vida e pelo sil\u00eancio, nutrir um desejo t\u00e3o \u00e1vido de palavra. Como se apodera daquelas caixas de livros descartadas por um intelectual, n\u00e3o por serem livros importantes, mas pela import\u00e2ncia do que se descortina em forma de livros para Desid\u00e9rio, que mergulha em um universo de ideias, sonhos e palavras. O mist\u00e9rio das mentes privilegiadas agora lhe pertencia, provocando-o a inventar a sua fic\u00e7\u00e3o, descobrir a sua enuncia\u00e7\u00e3o diante do mundo. – Martinha Vieira<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n A capital paranaense \u00e9 pano de fundo para o primeiro romance existencialista de Cezar Tridapalli. Os nativos, ou quem j\u00e1 morou por aqui, percebem o jeit\u00e3o curitiboca de ver o mundo, esperan\u00e7a e pragmatismo se alternam, como o curto ver\u00e3o e os prolongados invernos, numa cidade fechada com os vizinhos e simultaneamente escancarada aos mais diferentes modos de encarar a vida. – Thadeu Guaraciaba de Aquino<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Confesso que positivamente me espantei. Bela forma de escrever um romance – sem aquela linearidade, muitas vezes, presente… Mais, gostei das rela\u00e7\u00f5es que fazes com o nosso fazer pedag\u00f3gico… Conhe\u00e7o (?) o professor do 602! E como tem desses por a\u00ed… Gostei tamb\u00e9m de ver tua capacidade criativa de estabelecer “cortes”, trazendo o inesperado pelo leitor e, com isso, n\u00e3o cair no lugar comum! Enfim, gostei mesmo! Siga em frente… Espero ler o pr\u00f3ximo… – Erc\u00edlia Ana Cazarin<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n O livro de Tridapalli \u00e9 uma das melhores estreias liter\u00e1rias que j\u00e1 tive o prazer de ler. Maduro, profundo, envolvente e bem escrito s\u00e3o algumas das qualidades dessa pequena biografia, que narra a hist\u00f3ria do porteiro Desid\u00e9rio, aspirante a escritor. E agora voc\u00ea deu um longo suspiro, achando tedioso e previs\u00edvel o fato de um livro de estreia tratar do pr\u00f3prio ato da escrita. V\u00e1 por mim, a obra \u00e9 excelente, cr\u00edtica, questionadora e cheia de sensibilidade. – Mariana Sanchez<\/a><\/strong><\/p>\n *<\/strong><\/p>\n Talvez isso seja pouco para justificar que eu tenha curtido a leitura: um protagonista at\u00edpico no mundinho liter\u00e1rio, essa vontade de conhecer a vida dos outros, que tamb\u00e9m podem se encantar com capas de livros e com o oceano de uma biblioteca. O livro \u00e9 bem escrito, algo unanimemente apontado pelas cr\u00edticas, a representa\u00e7\u00e3o de Curitiba \u00e9 t\u00e3o boa quanto a de outro grande t\u00edtulo paranaense que li no ano passado (N\u00f3s passaremos em branco<\/a><\/em>, de Lu\u00eds Henrique Pellanda) e \u00e9 um bom romance de estreia \u2013 bom o suficiente para que fiquemos curiosos acerca do que o autor poder\u00e1 escrever no futuro. E isso \u00e9 o bastante para mim. – Arthur Tertuliano<\/a> *<\/p>\n Li Pequena Biografia de Desejos<\/em> nesse comecinho de 2012. Quando come\u00e7ava a ler, n\u00e3o queria parar! Leitura prazerosa. – Cristiane Macedo<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Ao terminar o livro, fiquei com a impress\u00e3o de ter um Desid\u00e9rio dentro de mim. Ficou muito bom. Fico esperando o pr\u00f3ximo livro do autor. – Julio Peripolli<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Passado algum tempo ap\u00f3s a leitura de seu romance, algumas vezes me visitaram o mundo dos pensamentos as cenas que imaginei referentes ao protagonista registrando no interior de sua guarita, casulo… as partes que lhe atra\u00edam nas leituras que fazia durante seu hor\u00e1rio de plant\u00e3o. H\u00e1 nessa a\u00e7\u00e3o um misto de situa\u00e7\u00f5es relativamente opostas que se fazem presentes na vida de todos, creio: 1) o ato de escrever, em especial, numa parede ou num m\u00f3vel, ou algo parecido \u00e9 uma esp\u00e9cie de contraven\u00e7\u00e3o, \u00e9 um ato insubordinado aos padr\u00f5es costumeiros; 2. O fato de esconder as anota\u00e7\u00f5es \u00e9 como escrever um di\u00e1rio que se quer que exista e sobreviva sob a forma “quase secreta”. H\u00e1 nisso uma certa timidez ou uma intimidade com o que leu e que quis guardar para a sua “eternidade” ou as de quem vissem tais registros.\u00a0Enfim, \u00e9 isso que me alugou por um tempo a cabe\u00e7a e de vez em quando volta. – Francisco Carlos Rehme<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n O que mais me encantou no Pequena Biografia de Desejos<\/em> foram os\u00a0personagens, suas vicissitudes, suas vontades. Como disse o Andr\u00e9\u00a0Tezza, na apresenta\u00e7\u00e3o do livro, trata-se de um romance inserido em\u00a0uma tradi\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria mais preocupada em contar boas hist\u00f3rias do que\u00a0em revolucionar a linguagem. E isso n\u00e3o significa que o autor, Cezar\u00a0Tridapalli, n\u00e3o tenha enormes m\u00e9ritos por saber conduzir a trama com\u00a0uma linguagem leve, atraente e bem elaborada. Um dos meus livros\u00a0preferidos dos \u00faltimos tempos. – Eduardo Baggio<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Um livro \u00f3timo, como diz na orelha, que n\u00e3o parece um primeiro romance, mas uma hist\u00f3ria s\u00f3lida, bem constru\u00edda. Tamb\u00e9m s\u00e3o interessantes as pequenas passagens filos\u00f3ficas, que \u201cabandonam\u201d (n\u00e3o \u00e9 o termo certo) o aspecto de ficc\u00e7\u00e3o, de hist\u00f3ria, e fazem o leitor pensar, dar aten\u00e7\u00e3o e ficar colado \u00e0s p\u00e1ginas. Quando concentrado, depois de algum tempo de leitura consecutiva, pude ver como tudo era bem conectado, coisa que muito me agradou. Acho, tamb\u00e9m, que n\u00e3o abandonarei na mem\u00f3ria essa hist\u00f3ria, j\u00e1 que, sem d\u00favida, ajudou a esculpir o meu perfil de leitor. – Giovani T. Kurz<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Pequena biografia de desejos <\/em>\u00e9 um livro que impressiona pelo trato com as palavras, pelas sutilezas no uso dos significados e sentidos que essas podem suscitar e pelo proporcionar de um reconhecimento do humano que est\u00e1 presente em todos n\u00f3s – tudo isso sem perder a gra\u00e7a e o humor. Recomendo! – Carolina Becker<\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Pequena biografia de desejos<\/em> nos faz refletir sobre a vulnerabilidade humana que permeia a exist\u00eancia de pessoas comuns, diversas entre si, e excepcionais dentro dessas diferen\u00e7as, em seus conflitos e suas estrat\u00e9gias de sobreviv\u00eancia. – Vilma Costa<\/a><\/strong><\/p>\n *<\/p>\n Terminei o seu livro e gostei muito. Achei interessante a maneira como as hist\u00f3rias dos personagens se juntam durante a narrativa, tudo com um f\u00f4lego impressionante, sem perder a trama. Voc\u00ea conseguiu exp\u00f4r tanto o exterior do protagonista e como ele era visto pelos outros personagens, como o interior, os seus devaneios e sonhos; misturando tudo com a voz do narrador, que vai guiando a hist\u00f3ria com m\u00e3o firme. Parab\u00e9ns pelo livro e muito sucesso como escritor! – Jo\u00e3o Felipe Gremski<\/strong><\/p>\n *<\/strong><\/p>\n J\u00e1 li Pequena biografia<\/em> h\u00e1 mais de um m\u00eas. Enrolei pra escrever, viajei, voltei e fui deixando. Acho que, de tudo o que eu possa dizer sobre o livro, o principal \u00e9 que ele teve o dom de me transportar de volta \u00e0 adolesc\u00eancia e in\u00edcio de juventude em Curitiba. De certa forma, foi um reencontro com sensa\u00e7\u00f5es que eu procuro mas j\u00e1 n\u00e3o tenho nem mesmo quando visito a cidade. Ler a Sobre\u00a0O beijo de Schiller<\/em><\/strong><\/h3>\n
Sobre\u00a0Pequena biografia de desejos<\/em><\/strong><\/h3>\n
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