O livro Fronteiras: territórios da literatura e da geopolítica, lançado em uma parceria entre o Litercultura Festival Literário 2019 e a editora Dublinense, discute o tema a partir de diversos gêneros de texto, todos eles escritos pelos autores que participaram da sétima edição do festival, que aconteceu entre 12 e 16 de agosto, na Capela Santa Maria, em Curitiba.
A apresentação/prefácio do livro é de Cezar Tridapalli, também diretor executivo do festival. Trata-se de uma reflexão mais que necessária sobre as fronteiras, que contou com a participação de Patricia Campos Mello, Leonardo Padura, Bernardo Carvalho, Juan Cárdenas e Igiaba Scego.
À esquerda, a capa do livro que está sendo vendido pela Dublinense para todo o Brasil; à direita, a edição especial do Litercultura. O conteúdo é o mesmo.
Abaixo, um pequeno fragmento da introdução:
“Quando olhamos os mapas, vemos linhas pontilhadas demarcando limites. No que uma linha pontilhada ou tracejada se difere de uma linha plena? Acompanhamos a trajetória do traço subentendendo uma continuidade mesmo nos espaços em que a linha falha. O tracejado pede exercício de complementação, pede de nós uma mínima imaginação, pede que coloquemos nossos sentidos e não apenas colhamos os sentidos dados. Por exemplo: a linha limita ou costura os mapas e seus territórios? A linha imaginária é como a palavra no curso do discurso”.
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